"Me enterre suavemente neste útero
Eu dei esta parte de mim pra você
Chuvas de areia caem e aqui eu sento
Segurando flores raras
Num túmulo... em florescência
Dentro de um buraco e eu não sei se eu posso ser salvo
Veja meu coração, eu o decorei como um túmulo
Você não entende que eles
Achavam que era necessário eu existir
Olhe para mim agora, um homem
Que não se deixará ser
Dentro de um buraco, perdendo minha alma
Dentro de um buraco, perdendo o controle
Eu gostaria de voar
Mas minhas asas foram negadas
Dentro de um buraco e eles puseram todas
As pedras no lugar deles
Eu comi o sol, por isso minha língua
Foi queimada do paladar
Eu fui o culpado
De se chutar nos dentes
Não falarei mais
De meus sentimentos mais profundos
Oh eu quero estar dentro de você
Dentro de um buraco, perdendo minha alma
Dentro de um buraco, se sentindo tão pequeno
Dentro de um buraco, perdendo minha alma
Dentro de um buraco, fora de controle
Eu gostaria de voar mas
Minhas asas foram negadas" (alice in chains)
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
ampuleta
vagarosamente caminho... não tenho destino certo não carrego motivo especiais tampouco hora marcada para chegar.
cansado ,exalo a dor de outras pedregosas veredas .
hoje ,além de só me senti velho,usado,demodè.
me tornei o livro que mais gosto,muito comentado e pouco compreendido.na verdade sempre o fui.
descarrego meus pezares em precipícios repletos de sonhos mortos.teimo em reconstruir palácios há muito em ruínas.
sei o desfecho desta estória ,mas insisto em recontá-la...
vagarosamente caminho pelas trevas que escolhi,pela imensidão de incertezas que cultivo.sou hoje o próprio monstro que criei e me conforta saber que há mais infelizes e que também há felicidade onde não havia..
contradições;sou bom em reconhecê-las e na verdade adimiro a coragem dos mentirosos....a loucura dos insanos..e a beleza das atrizes da buttman...
vagarosamente encontro meu porto final e percebo que ele ainda não é o final...percebo que tudo já estava acabado antes d'eu chegar até aqui.mas como disse,hoje me senti velho e velhos reclamam...
cansado ,exalo a dor de outras pedregosas veredas .
hoje ,além de só me senti velho,usado,demodè.
me tornei o livro que mais gosto,muito comentado e pouco compreendido.na verdade sempre o fui.
descarrego meus pezares em precipícios repletos de sonhos mortos.teimo em reconstruir palácios há muito em ruínas.
sei o desfecho desta estória ,mas insisto em recontá-la...
vagarosamente caminho pelas trevas que escolhi,pela imensidão de incertezas que cultivo.sou hoje o próprio monstro que criei e me conforta saber que há mais infelizes e que também há felicidade onde não havia..
contradições;sou bom em reconhecê-las e na verdade adimiro a coragem dos mentirosos....a loucura dos insanos..e a beleza das atrizes da buttman...
vagarosamente encontro meu porto final e percebo que ele ainda não é o final...percebo que tudo já estava acabado antes d'eu chegar até aqui.mas como disse,hoje me senti velho e velhos reclamam...
sexta-feira, 25 de julho de 2008
flagelo fatalista
um desejo voraz
atonal como soa morrer
sem tino,vazio
carnal e incontrolável
a fúria da sedução
reflexo de sua impureza
no âmago da imperfeição
o deleite de um criminoso
a coragem suicida
insurreição infame
tão infausto quanto à luz
a mostrar a saída,
a divina solução
a fraqueza é induzida
e perpetua a insensatez
há estilhaços de amores mortos
e poetas empunham armas
a prole de seus demônios
chamar-te-ão de pai
inebriante loucura
planejada e camuflada
sob a forma doce
de uma vida desprovida
de propósitos
o ato real de desistir
dizer basta!
já cansado,entregar-se
as teorias falharam
o consolo agora é despertar...
atonal como soa morrer
sem tino,vazio
carnal e incontrolável
a fúria da sedução
reflexo de sua impureza
no âmago da imperfeição
o deleite de um criminoso
a coragem suicida
insurreição infame
tão infausto quanto à luz
a mostrar a saída,
a divina solução
a fraqueza é induzida
e perpetua a insensatez
há estilhaços de amores mortos
e poetas empunham armas
a prole de seus demônios
chamar-te-ão de pai
inebriante loucura
planejada e camuflada
sob a forma doce
de uma vida desprovida
de propósitos
o ato real de desistir
dizer basta!
já cansado,entregar-se
as teorias falharam
o consolo agora é despertar...
terça-feira, 10 de junho de 2008
"...vibro com o grito do vendedor de jornais.a camisa larga,solta,aberta,entra no café,ultrapassa a seção de frutas,biscoitos e cigarros, e junto às mesas lança sua pregação: um macaco serviu de parteira, uma velha trucidou a enteada por ciúmes, um fuzileiro deu machadadas no seu protegido em uma hospedaria da lapa, um cantor famoso envolvido em escândalo de drogas e tráfico sexual ilícito.por que há o lícito.guardo o nome do vendedor de jornais:elias gomes.é bem mais importante do que muita besta erudita.é mais importante que qualquer filósofo." (samuel rawet)
sexta-feira, 23 de maio de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
lacunas

perdido em espaços inconstantes.anulando a cura pro meu mal,inexistente até a contraprova.a doutrina do caos hoje é rotina de um estúpido ser.inócuo e marcado pra sofrer.
distante de minha escuridão sua luz agora colide com a verdade.indulgente...cultivas pesadelos obscenos.a angústia transformou-se em obssessão.a vida em pedaços tão pequenos que de joelhos não podemos os ver.fragmentos são emoções e os meus erros ,todos foram mau calculados.
segunda-feira, 17 de março de 2008
from ashes to darkness...
exilado em um um corpo amaldiçoado pelo enfermo ,pelo insano...pelo criador de milhares de erros como os conhecemos...sigo minha jornada de desperdícios e declíneos constantes rumo a rejeição.
a perene busca pela alegria plástica me corrompeu...não sinto que meu sorriso não durará e tenho a estranha certeza que nasci das sombras e não do pó....
a perene busca pela alegria plástica me corrompeu...não sinto que meu sorriso não durará e tenho a estranha certeza que nasci das sombras e não do pó....
sábado, 9 de fevereiro de 2008
"é injusto que se apeguem à mim,embora o façam com prazer e voluntariosamente.eu iludiria aqueles em quem despertasse desejo,pois não sou ,o fim de ninguém e não tenho com o que satisfazê-los.não estou eu pronto a morrer?e, assim, o objeto de apego dessas pessoas morrerá.logo, quando não seria eu culpado por fazer crer numa falsidade, embora eu a adoçasse e acreditasse nela com prazer, e que ela me desse prazer, ainda assim sou culpado de me fazer amar.e, se atraio as pessoas para que se apeguem a mim, devo advertir aqueles que estariam prontos a consentir na mentira de que não devem acreditar, qualquer que seja a vantagem que daí me advenha." (blaise pascal,pensamentos)
sábado, 19 de janeiro de 2008
natureza negra
minha natureza negra transcende a razão e a abstnência total do pudor....
no alto de minha fragilidade reside toda fortaleza que esconde virtudes enferrujadas.um ambiente inóspito e empueirado ,como meu velho coração.
sentimentos capazes de espalhar novas pragas e reviver antigos declíneos da humanidade que restou em mim...
a fonte inspiradora de outrora tornou-se por demais decadente.depravação que satisfaz e revigora.aluxúria alimenta a alma suja que habita meu pútrido ser.
o olhar cego e inconfudível de centenas de mães orfãs, que ,inconscientemente ,são as verdadeiras responsáveis pelo sumiço de seus rebentos.
no ápice de minha loucura ,traço novos rumos para minhas mentiras e perdo-o á mim mesmo,em nome do pai,do filho e do .....
no alto de minha fragilidade reside toda fortaleza que esconde virtudes enferrujadas.um ambiente inóspito e empueirado ,como meu velho coração.
sentimentos capazes de espalhar novas pragas e reviver antigos declíneos da humanidade que restou em mim...
a fonte inspiradora de outrora tornou-se por demais decadente.depravação que satisfaz e revigora.aluxúria alimenta a alma suja que habita meu pútrido ser.
o olhar cego e inconfudível de centenas de mães orfãs, que ,inconscientemente ,são as verdadeiras responsáveis pelo sumiço de seus rebentos.
no ápice de minha loucura ,traço novos rumos para minhas mentiras e perdo-o á mim mesmo,em nome do pai,do filho e do .....
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