sábado, 9 de fevereiro de 2008
"é injusto que se apeguem à mim,embora o façam com prazer e voluntariosamente.eu iludiria aqueles em quem despertasse desejo,pois não sou ,o fim de ninguém e não tenho com o que satisfazê-los.não estou eu pronto a morrer?e, assim, o objeto de apego dessas pessoas morrerá.logo, quando não seria eu culpado por fazer crer numa falsidade, embora eu a adoçasse e acreditasse nela com prazer, e que ela me desse prazer, ainda assim sou culpado de me fazer amar.e, se atraio as pessoas para que se apeguem a mim, devo advertir aqueles que estariam prontos a consentir na mentira de que não devem acreditar, qualquer que seja a vantagem que daí me advenha." (blaise pascal,pensamentos)
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Um comentário:
"não estou eu pronto a morrer? e, assim, o objeto de apego dessas pessoas morrerá"
A meio caminho,
Por dentro da carne, a lâmina,
Se por escolha... decisiva!
Arte, a ferida aberta,
O sangue estancado por medo
De que fossemos ainda menores do que somos...
De que ao menos fossemos!
Mas se serves de exemplo,
Mesmo, um mau exemplo...
Que possa criar além à ti
Em devaneios alheios,
Razões suficientes;
Cores que amenizam nossa própria natureza morta.
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