terça-feira, 14 de agosto de 2007

vulnerável

Mentiras que amenizam
O sangue na boca
Vulnerável!
O perigo me toca
E sinto o frio
Da solidão
Imortal por dois segundos
Eternamente insatisfeito
Meu ciclo de miséria se completa
Piedade cruel e tão mórbida

Vulnerável
As marcas na carne
Enfatizam a loucura
Uma culpa dividida em mil tijolos
Quando a luz se apaga
Estou sozinho, abraço meu caminho
Rumo ao chão
Às vezes me apego às suas crenças
Noutras empunho uma navalha

Decadente e corrompido
Torno-me o mesmo capítulo
Mal escrito da mesma velha estória!

Nenhum comentário: